
Olhava em volta e só via isso mesmo.
Era-o nas árvores, no solo. Era-o no amor por aquele ambiente, por aquela Natureza.
Caminhámos mais uns dez quilómetros, não teriam sido mais. Parámos em frente a uma árvore. De tão bela, deitei-me naquela relva e olhei para ela, para o seu tronco e para as suas ramificações, para a sua folhagem e para o local onde estava, para os fitar melhor. Os meus colegas fizeram o mesmo.
Não me cansava de olhar em meu redor.
Era tudo tão calmo, tudo tão simples, tudo tão reluzente. A luz, passava por onde podia, fosse pelos espaços entre as folhas, pelos ramos. Senti uma gota de orvalho, caída de uma folha qualquer no cimo daquela árvore, caír-me na cara.
Ali, pedras, relva, árvores, animais e céu formavam a perfeição. E era-o de facto.
Era tudo demasiado belo.
.verde
Ainda há, no mundo em que vivemos, locais como este.
Façamos com que conte.
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