O Dia

Acordei. Eram ainda apenas sete da manhã mas já me doíam os ossos de estar deitado na cama. Decidi pôr-me em pé.
Com os chinelos, desloquei-me até ao quarto de banho onde tomei um banho.
Tomei o pequeno-almoço e saí de casa, não sem antes ter dado um beijo de despedida à minha mãe.
Esforcei-me por chegar à paragem de espera do autocarro a tempo.
Eram oito e cinco e o autocarro arrancou. Chegaria a tempo às aulas.
Funções Irracionais não era de todo aquilo que queria para um ínicio de dia, mas sabia que tinha de ser. Uma dúzia de exercícios e a aula acabou.
No bar, só tive de tempo de ser dos primeiros da fila para comer um pão com manteiga e um sumo de laranja, pois tinha Educação Física de seguida e sabendo que demoraria algum tempo a equipar-me, fui imendiatamente para o balneário. Depois de umas valentes raquetadas e uns bons passes de volleybol, a aula acabou. Um banho para refrescar o corpo e mesmo ao som do toque de entrada saí do balneário.
A aula de Biologia iria ser de qualquer das formas ligeira. Saberia que veríamos um filme sobre Biodiversidade e pouco mais dos noventa minutos restaria.
Ao toque fui dos primeiros a colocar-me em pé.
Dirigi-me o mais depressa que pude para a paragem de autocarro, queria chegar o mais depressa possível a casa, não iria ter demasiado tempo para almoçar.
Enfim, o autocarro chegou. Restavam apenas onze minutos para as duas da tarde. Daí a dez minutos teria já que estar de novo a vir para a cidade.
Em casa apenas tive tempo de pegar numa maçã e correr para chegar a tempo à paragem.
Meia hora depois, estava em casa de um colega meu. Tínhamos ensaio de coro. Umas afinações entre uns desafinos, dificuldades entre facilidades mas às quatro e meia já estava dado como terminado o ensaio.
À ida para a paragem onde esperaria pelo autocarro que me levaria a casa rí-me, rí-me demasiado com aquilo que me rodeava.
Às cinco e meia já estava em casa. Pouco mais restaria de luz solar para gastar.
Pouco mais de meia hora.
12/02/2010